A emergência climática que todos nós estamos vivenciando levou ao surgimento, no cenário político, de novos grupos que buscam propor estratégias alternativas de vida, que parecem despertar um sentimento de pertencimento ao planeta do qual querem cuidar. Nesse campo de forças, vários terreiros de candomblé encontraram um espaço fértil para fazer ressoar suas vozes, após um longo período de silêncio forçado, por meio de projetos socioculturais e conferências acadêmicas e públicas. Começando por considerar o candomblé, antes de mais nada, como um espaço de resistência e sobrevivência, como uma religião diaspórica e um culto fitoterápico, onde, portanto, são formadas memórias de lugares de origem e memórias no espaço que orientam a percepção e a incorporação do contexto e do lugar - espaço de trânsito do material para o imaterial, do visível para o invisível -, gostaria de me concentrar em um ou dois terreiros que demonstraram atenção especial ao contexto ambiental em transformação: o projeto Rhol (SA – Bahia; Projeto de Rede de Hortos de Plantas Medicinais e Litúrgicas) e o projeto Terreiro Sustentável (Sepetiba, RJ). Como a percepção do conceito de natureza e meio ambiente está inserida nesses contextos? Como esse conhecimento é reproduzido socialmente? Para onde as plantas nos levam e que alternativas elas sugerem?
Eespostas religiosas às crises ecológicas: resistência e negociações de poder e identidade em um terreiro de candomblé / Di Renzo, Eleonora. - (2024). (Intervento presentato al convegno Jornadas Antropologicas 2023 tenutosi a Florianópolis).
Eespostas religiosas às crises ecológicas: resistência e negociações de poder e identidade em um terreiro de candomblé
Eleonora Di RenzoPrimo
2024
Abstract
A emergência climática que todos nós estamos vivenciando levou ao surgimento, no cenário político, de novos grupos que buscam propor estratégias alternativas de vida, que parecem despertar um sentimento de pertencimento ao planeta do qual querem cuidar. Nesse campo de forças, vários terreiros de candomblé encontraram um espaço fértil para fazer ressoar suas vozes, após um longo período de silêncio forçado, por meio de projetos socioculturais e conferências acadêmicas e públicas. Começando por considerar o candomblé, antes de mais nada, como um espaço de resistência e sobrevivência, como uma religião diaspórica e um culto fitoterápico, onde, portanto, são formadas memórias de lugares de origem e memórias no espaço que orientam a percepção e a incorporação do contexto e do lugar - espaço de trânsito do material para o imaterial, do visível para o invisível -, gostaria de me concentrar em um ou dois terreiros que demonstraram atenção especial ao contexto ambiental em transformação: o projeto Rhol (SA – Bahia; Projeto de Rede de Hortos de Plantas Medicinais e Litúrgicas) e o projeto Terreiro Sustentável (Sepetiba, RJ). Como a percepção do conceito de natureza e meio ambiente está inserida nesses contextos? Como esse conhecimento é reproduzido socialmente? Para onde as plantas nos levam e que alternativas elas sugerem?| File | Dimensione | Formato | |
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