A convocatória para este número da revista Criação & Crítica tinha como objetivo reunir trabalhos que buscassem compreender melhor as implicações, para a teoria e a crítica literária, de mudanças ocorridas em universidades brasileiras nas últimas décadas, mudanças que alteraram a circulação de corpos e corpus no ambiente acadêmico e levaram à enunciação de novas demandas e indagações à instituição universitária, gerando reações de tipos variados. Referindo-se, no seu título, a movimentos de “irrupção e reação” e, no subtítulo, à relevância das categorias raça, gênero, sexualidade e classe para a teoria literária contemporânea, a chamada anunciava seu interesse em entender melhor tanto a natureza de demandas críticas dirigidas às instituições e suas práticas –incluindo reivindicações de reparação histórica, valorização de nomes, textos e epistemologias marginalizados e transformação, ampliação ou destruição do cânone – quanto a análise das respostas a essas reivindicações, que variam da assimilação e incorporação a tentativas, ora mais ostensivas, ora menos, de silenciamento e apagamento. Ainda que o foco principal fosse o estudo da literatura no Brasil, antecipávamos que seriam possíveis comparações produtivas com outros contextos nacionais (o que ocorre pontualmente no dossiê, ainda que a ênfase seja mesmo em debates brasileiros).
Irrupção e reação (raça, gênero, sexualidade e classe na teoria literária brasileira contemporânea) / DOS SANTOS, ARIADNE CATARINE; Pomponio Saldanha, Fabio; Natali, Marcos. - In: REVISTA CRIAÇÃO & CRÍTICA. - ISSN 1984-1124. - 36(2023), pp. 1-19. [10.11606/issn.1984-1124.i36p1-19]
Irrupção e reação (raça, gênero, sexualidade e classe na teoria literária brasileira contemporânea)
Ariadne Catarine dos Santos;
2023
Abstract
A convocatória para este número da revista Criação & Crítica tinha como objetivo reunir trabalhos que buscassem compreender melhor as implicações, para a teoria e a crítica literária, de mudanças ocorridas em universidades brasileiras nas últimas décadas, mudanças que alteraram a circulação de corpos e corpus no ambiente acadêmico e levaram à enunciação de novas demandas e indagações à instituição universitária, gerando reações de tipos variados. Referindo-se, no seu título, a movimentos de “irrupção e reação” e, no subtítulo, à relevância das categorias raça, gênero, sexualidade e classe para a teoria literária contemporânea, a chamada anunciava seu interesse em entender melhor tanto a natureza de demandas críticas dirigidas às instituições e suas práticas –incluindo reivindicações de reparação histórica, valorização de nomes, textos e epistemologias marginalizados e transformação, ampliação ou destruição do cânone – quanto a análise das respostas a essas reivindicações, que variam da assimilação e incorporação a tentativas, ora mais ostensivas, ora menos, de silenciamento e apagamento. Ainda que o foco principal fosse o estudo da literatura no Brasil, antecipávamos que seriam possíveis comparações produtivas com outros contextos nacionais (o que ocorre pontualmente no dossiê, ainda que a ênfase seja mesmo em debates brasileiros).File | Dimensione | Formato | |
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